Massacre de Lisboa

Via o blasfemo CAA, uma petição online:

A proposta de edificação de um memorial às vítimas do massacre judaico de Lisboa de 1506, agendada para discussão e aprovação pela Câmara Municipal de Lisboa para o passado dia 31 de Outubro, foi adiado sine die e corre o risco de ficar esquecida ou subvertida no seu sentido cívico.

Em nome da memória das vítimas do horrendo crime cometido em Lisboa nos dias 19, 20 e 21 de Abril de 1506, que vitimou milhares de cristãos-novos baptizados à força pelo rei D. Manuel I em 1497, os cidadãos signatários desta petição reclamam do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa que mantenha e execute a proposta tal como foi concebida e na simbólica data prevista de 19 de Abril de 2008.

Não vou assinar. Por mais justa que seja, uma homenagem paga pelo erário público subverte o propósito da mesma. Não cabe à classe política julgar sobre qual a melhor forma de determinada sociedade lembrar a sua história – e que projecto apoiar. Essa é uma tarefa para a própria sociedade. Só assim se poderá considerar que o referido memorial é uma sincera homenagem dos lisboetas.

Deste modo, sugere-se, em alternativa, uma recolha de fundos para a construção do memorial. Para este, sim, podem contar com o meu contributo.

Nota: para mais informações sobre o Massacre de 1506, consultem o Rua da Judiaria (ver links no final do post recomendado).

10 pensamentos sobre “Massacre de Lisboa

  1. Euroliberal

    Ora vamos lá ver como está esta malta de matemática…uma regra de três simples:

    Se 3.000 judeus mortos merecem um memorial, quantos memoriais merecem um milhão de iraquianos assassinados pelos terroristas cruzados ?

    Ou seja:

    3000 – 1.000.000
    1 – X ?

    E pelas dezenas de milhares de palestinianos assassinados pela escória nazi-sionista desde a Nakba de 1948 não há sequer umas velinhas acesas ?

  2. “Não cabe à classe política julgar sobre qual a melhor forma de determinada sociedade lembrar a sua história – e que projecto apoiar. Essa é uma tarefa para a própria sociedade. Só assim se poderá considerar que o referido memorial é uma sincera homenagem dos lisboetas”.

    Esta deve ser das coisas mais absurdas que já li. Então quem é que representa os cidadãos de Lisboa senão os órgãos municipais ? Pelo contrário, grupos de cidadãos apenas se representam a eles próprios !

  3. Doe, J

    “Pelo contrário, grupos de cidadãos apenas se representam a eles próprios !”

    Tal como os “órgãos municipais” em Portugal, que apenas se representam a eles próprios e, em caso de necessidade, os que acederam em os colocar nas listas para o empregozinho no Estado.

  4. A primeira vista parece ser uma boa idea…..
    Pensando melhor, já estou a ver a placa comemorativa:
    “Os amigos do Club Historia Viva com apoio da empresa History Travel e PortCimentos S.A. com autorização da Sua Excellencia Costa financiavam este monumento no ano 2008….”
    Está a ver ?
    That is nonsnese, era absurdo !
    Ralf

  5. “Então quem é que representa os cidadãos de Lisboa senão os órgãos municipais ? Pelo contrário, grupos de cidadãos apenas se representam a eles próprios !”

    Confirma-se que, para o Pedro Sá, os organismos públicos – uma vez eleitos – têm poder de decisão sobre qualquer assunto.

    E, caro Pedro Sá, “grupos de cidadãos apenas se representam a eles próprios” tal como membros dos órgãos municipais apenas representam os grupos de eleitores que os elegeram. A única diferença é que a classe política, quando em maioria, pode forçar todos os cidadãos a pagar os monumentos que desejar construir!

  6. Miles

    O CAA que teoricamente é de direita, anda como outros, num ski lento para a esquerda.Apoiou o aborto , é contra o Rui Rio, é mata frades.Tem muita amizade com o arrastão, apaga comentários que lhe não sejam favoráveis, é jurista.
    Com estes predicados até nem me admiro que tente a teta judia, que todos nós sabemos que tem a massa coisa que o CAA não deve ter…
    Só assim se justifica a sua constante doutrina divisionista que corrói a nossa história e o nosso passado.Tudo lhe serve até a merda dum infausto acontecimento medieval que claro é aproveitado pelos que nos querem enfraquecer e desorganizar mais do que já andamos.
    Pode concluir-se que é um novo Marocas prontoa pedir perdão à imensa fila que se pode formar…se a moda pegar…

  7. Euroliberal

    Em 614, após a conquista de Jerusalém pelos persas, os judeus massacraram 90.000 cristãos no reservatório de Mamilla. Há anos arrasaram as ruinas desse reservatório constriuido por Pôncio Pilatus e onde havia montanhas de ossadas de mártires cristãos e construiram no lugar umparking. Esvrevam Mamilla no Google e verão a descrição…

    Porque deveriamos agora nós contrubuir para um memorial de 3.000 mortos, quando os sionistas destruiram um memorial já feiro a 90.000 cristãos ?

  8. IZMZ

    Sou brasileiro e filho de portugueses.
    Não é nenhuma vergonha aos portugueses recordar os seus erros do passado. É prova de evolução e maturidade. Portugal deve muito aos Judeus. Deve a Escola de Sagres, a medicina, a engenharia e demais ciências. Só foi potência medieval graças aos judeus. Portugal, assim como a Espanha, nunca se redimiram dos seus pecados contra os descendentes de Moisés. Não é pelo número de mortos que esse memorial precisa ser feito, é pelo tamanho da infâmia.

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