O PROJECTO POLÍTICO DO ‘GAY LOBBY’: versão feminina

O significado de Women’s Studies

As feministas radicais formam, de modo geral, o sector do ‘gay lobby’ com mais pretensões intelectuais. Em Portugal não é muito conhecido, nem levado a sério o significado dessa nova disciplina de ‘Women’s Studies’, tão em evidência em muitas universidades anglo-americanas. ‘Nova’ disciplina na realidade não é porque já existe e prospera há mais de trinta anos.

No entanto, pouca gente neste país, fora do ambiente de estufa dos estudos literários, conhece a vasta obra produzida por eminentes figuras femininas. Algumas delas são professoras catedráticas de universidades de renome, em que não se escondem os objectivos revolucionários do feminismo radical. Proclamam abertamente propósitos que incluem acabar com os ‘tabus’ contra o incesto e a pedofilia, como parte da estratégia declarada de destruir a ‘família burguesa’ e a civilização ocidental.

Para saber mais sobre esta ameaça subversiva, pode-se encontrar no Portolani Special uma longa e pormenorizada análise minha com o título: Gender as Identity. Neste texto podem-se encontrar citações de destacadas senhoras professoras algumas das quais mais parecem vindas de ficção científica pornográfica do que de genuínas contribuições académicas.

11 pensamentos sobre “O PROJECTO POLÍTICO DO ‘GAY LOBBY’: versão feminina

  1. clara

    Não sabia que feminismo era o mesmo do que “lobby gay”, sempre a aprender.
    É mais prático começar a publicar os seus post só com o link do seu outro blog, sem palavras à frente e atrás, talvez se tornassem menos irritantes.

  2. Não sei se os comentaristas anteriores leram ou não a análise para que a mensagem remete. Nada indica que o tenham feito. Com a excepção de guna, que remete para a Wikipedia para rebater a afirmação de que o comportamento heterossexual é normal tanto nos humanos como nos outros animais, ninguém se dá ao trabalho de esboçar sequer um argumento. Em vez disso respondem com piadinhas maldosas.

    Ora acontece que «Gender as Identity» articula uma argumentação cogente e bem fundamentada na defesa de quatro teses:

    a) que a ortodoxia feminista vigente se fundamenta em grosseiras falsificações da História e ignora várias evidências;

    b) que para executar impunemente esta operação o feminismo radical se vê obrigado a ir beber em «filosofias» anti-racionais;

    c) que pelo menos algumas feministas radicais – incluindo neste «algumas» muitas das mais influentes nos meios académicos – têm um programa político que inclui, entre outras coisas, a imposição duma norma homossexual em substituição da norma heterossexual e a abolição da censura social ao incesto e à pedofilia;

    e d) que entre os instrumentos desta política se conta a imposição de um «newspeak» que substitui a palavra «sexo» (ideologicamente quase neutra e relativa às realidades da biologia) pela palavra «género» (ideologicamente muito carregada e relativa apenas ao discurso no qual se inclui).

    São quatro pontos interessantes, que merecem ser debatidos (e se possível rebatidos) com algo mais do que vaias e troças.

  3. Gosto da Patrícia quando ela começa a descascar no putedo feminista, uma cambada de fufas, frustradas e coirões. O feminismo foi a maior praga das últimas gerações, tal como Bush e os seus neocons, na política.
    Só se perdem as que caiem no chão. Fogo às peças !

  4. Patricia Lanca

    Jos´Luíz Sarmento, Obrigada pela atenção e a sua leitura cuidadosa, que me parece traduzir bem o meu pensamento. Por vezes, lendo os comentários mais idiotas pergunto-me se val a pena participar nos blogues. Mas, se calhar, é isso que eles querem. Como tenho idade para ser avó o até bis-avó da maior parte desta garrotagem rasca, consigo conservar a paciência, que é depois compensada com um comentário como o seu. Abraços.

  5. Pingback: O Insurgente » Blog Archive » Quatro teses sobre a ortodoxia feminista

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