Quase tudo sobre o movimento gay

Algumas vezes aparecem artigos que nos dispensam de dizer o que queríamos dizer. Este artigo de José Maria e Silva é um deles.

O trecho final:

Uma prova de que o movimento gay não está lutando por tolerância e, sim, exigindo leniência com seus atos imorais é o Projeto de Lei 5.003, de 2001, chamado de “Lei Anti-Homofobia”, de autoria da deputada federal Iara Bernardi, do PT de São Paulo. Aprovado pelo plenário da Câmara em 28 de novembro do ano passado, o projeto criminaliza praticamente qualquer tipo de crítica aos homossexuais, equiparando-as ao crime de racismo. Com substitutivo final do deputado Luciano Zica, também do PT de São Paulo, a “Lei Anti-Homofobia” — que deverá ser aprovada em caráter definitivo pelo Senado — poderá desencadear uma verdadeira perseguição religiosa no país. Pastores e padres não poderão mais dizer que o homossexualismo é pecado sob pena de serem acusados de “homofobia”.

Aliás, é o que já está acontecendo na prática. Em Rancho Queimado, um município com apenas 2.842 habitantes, em Santa Catarina, o pastor Ademir Kreutzfeld, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, está sendo acusado de homofobia. Em novembro de 2006, o jornal O Tropeiro, de Rancho Queimado, publicou uma matéria especial em que procura mostrar o homossexualismo como algo natural. Tão natural, segundo a matéria, que seria comum nas sociedades antigas e nas culturas indígenas. Usando seus direitos de consumidor e de líder religioso, o pastor Ademir Kreutzfeld ligou para comerciantes locais, questionando o patrocínio para aquele tipo de reportagem.

Os comerciantes ficaram escandalizados com a matéria e retiraram os anúncios. O responsável pelo jornal, um ativista gay de Santa Catarina, transformou uma democrática disputa entre grupos de pressão da sociedade — muito comum em qualquer país desenvolvido — num caso de “homofobia”. Ele deu queixa contra o pastor numa delegacia, e o delegado, em vez de informar que a Lei Anti-Homofobia ainda não foi aprovada, aceitou a queixa, intimando o pastor, que teve de se explicar. E o pastor está sendo processado.

Enquanto isso, por ocasião da visita do Papa ao Brasil, o Grupo Gay da Bahia, liderado pelo antropólogo Luiz Mott, queimou fotos de Bento XVI, numa clara incitação à violência física. E o que é mais grave — queimou as fotos do Papa justamente na porta da Catedral da Sé, em Salvador, numa óbvia invasão da propriedade alheia. Um pastor não pode pedir — pacificamente — que um comerciante deixe de patrocinar um jornal gay, mas os gays podem invadir um templo e queimar — violentamente — a foto de um religioso. Ou seja, antes mesmo de aprovada a Lei Anti-Homofobia, já estamos sob a égide da ditadura gay. (José Maria e Silva)

E durante a “parada gay” de SP um homem vestiu-se de Papa e distribuiu camisinhas como se fossem hóstias. Ainda estamos esperando, é claro, que algum gay público condene este excesso e o de Luiz Mott.

9 pensamentos sobre “Quase tudo sobre o movimento gay

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  2. Joao

    Logo a primeira frase é perfeitamente idiota. Porque é que ser gay é um acto imoral?
    Não tenho nada contra padres dizerem que a homosexualidade é um pecado. São barbaridades. Mas devia poder-se dizê-las. Aí concordo.
    “queimar — violentamente — a foto de um religioso”. A expressão “violentamente” neste contexto é hilariante.
    A paranóia direitista sobre a “ditadura gay” é tão merecedora de atenção como as teorias de conspiração sobre o 11 de Setembro…
    “E durante a “parada gay” de SP um homem vestiu-se de Papa e distribuiu camisinhas como se fossem hóstias. Ainda estamos esperando, é claro, que algum gay público condene este excesso e o de Luiz Mott.” Tal como o padre deve ser livre de dizer as barbaridades que quiser, também este senhor deve poder fazer este género de acções. Não me parecem apropriadas e deviam ser condenadas, isso aceito.

  3. Pedro

    Perdoe-me caro homónimo, mas o seu post tem uma gralha, onde se lê “quase tudo”, devia ler-se “quase nada”.

    -Se gostava de ter dito que a homossexualidade é imoral.

    -Se gostava de ter dito que a homossexualidade não é natural.

    Assuma-se como homofóbico, está no seu direito e ainda não é crime em Portugal.

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  5. Nonsense

    É o que eu digo, é o que eu digo …
    Aqui está a prova.

    Se vão para o campo de concentração ou para o gulag é indiferente: ‘allez’ com eles.

  6. “-Se gostava de ter dito que a homossexualidade é imoral.

    -Se gostava de ter dito que a homossexualidade não é natural.

    Assuma-se como homofóbico, está no seu direito e ainda não é crime em Portugal.”

    A Homosexualidade é uma parafilia muito comum, mas uma parafilia. Sendo assim é normal que seja imoral e não natural. Ou o meu caro “amigo” acha que um coprófilo excitando-se com fezes é algo “dentro do padrão”. Simplesmente a homosexualidade ao se expandir desta forma não significa que seja moral e natural.

  7. A Homossexualidade não é uma parafilia, já foi considerada como uma, mas não é mais! A homossexualidade é tão natural quanto o próprio sexo heterossexual, tão natural que até mamíferos superiores a praticam. Você chamaria um chimpanzé ou um golfinho de ‘um animal que sofre com uma parafilia’?

  8. Carlos Roberto Martins de Souza

    CASAL(?) GAY
    VERDADES E MENTIRAS

    Em razão da falta de verdade nas informações passadas pela imprensa sobre o tema acima citado, deixo aqui as minhas considerações fundamentadas apenas nos princípios do zelo pela veracidade na formação de opinião de nossa sociedade. TODOS os meios de comunicação invariavelmente erram ao afirmar que a união de duas pessoas de mesmo sexo forma um CASAL.
    Como Cristão, gostaria de ver matéria referente ao assunto publicada por este órgão informativo. Afinal, temos como evangélicos, a OBRIGAÇÃO de esclarecer o nosso publico sobre ações nefastas desta natureza que agridem a nossa fé e os nossos princípios cristãos.
    Parece que o meu dicionário é diferente dos existentes por aí. Veja só as definições que encontrei:
    Casal s.m. usado fidedigna e ortodoxamente (portanto, não colide com os mais nobres e respeitáveis dicionários nacionais [onde ramifica-se a oficial estrutura lingüística de uma nação]) nos significados abaixo:

    Par composto de macho e fêmea (homem e mulher) unidos por casamento; o termo atualmente continua restrito a pares heterossexuais (vide dicionários de boa procedência).
    Um casal de filhos (de sexo diferente);
    Um casal de animais de estimação (de sexo oposto);
    Par composto de macho e fêmea;
    Derivação: por extensão de sentido:
    Duas coisas iguais; par, parelha (Nota: COISAS não significa: PESSOAS)

    É desprezível ver pessoas tentando justificar o injustificável, legalizar a ilegalidade, dar ar de moralidade a imoralidade, etc…
    Criou-se no Brasil um JUIZADO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE visando dar segurança e proteção aos que figuram como dependentes desta regulamentação. No caso específico as crianças abandonadas. Assim, esperava-se que estes direitos fossem resguardados e RESPEITADOS, no entanto diante das decisões que alguns magistrados estão tomando, vê-se claramente o contrário. As leis que deveriam proteger estão sendo postas de lado quando estes ocupantes de cargos tão importantes decidem por considerar uma união entre duas pessoas do mesmo sexo como natural, legal e moral. Ao afirmarem em seus despachos que uma relação entre dois homens ou duas mulheres formam um CASAL(?) estável, violam todos os princípios de direito e de moralidade que conhecíamos até hoje. Ainda mais, permitem que estas uniões absurdas possam ADOTAR crianças como “filhos” na composição de uma família. Ora, se a lei é para evitar que crianças sejam expostas ao CONSTRANGIMENTO, ao RIDÍCULO e ao VEXAME é incoerente sujeitar estas mesmas crianças a uma união onde o pai é uma mulher e a mãe um homem. É abominável ver decisões jurídicas desta natureza sendo tomadas ferindo frontalmente os direitos de nossas crianças, submetendo-as ao ridículo de terem que comemorarem o “dia dos pais” ou “das mães” sem saber o que é verdadeiramente a figura de um PAI ou MÃE. “Honra o teu PAI e a tua MÃE” – Êxodo 20 : 12 – diz a Bíblia no enunciado das leis que definem o sucesso de um filho na sua relação familiar e não há duvidas de que o texto trata exclusivamente de uma união estável entre um HOMEM e uma MULHER, entre um MACHO e uma FÊMEA.
    No episodio da criação, a narrativa deixa claro que não há espaços para interpretações distorcidas quanto à origem da formação de uma família quando diz “MACHO E FÊMEA OS CRIOU”, isto invalida qualquer decisão seja em que instância jurídica for. Tem mais; “Vós, MULHERES, sujeitai-vos aos vossos MARIDOS…” Efésios 5 : 22; “Portanto deixará o HOMEM o seu PAI e a sua MÃE, e se unirá a uma MULHER e serão os dois uma só carne” Efésios 5 : 31. Na arca, Noé foi ordenado por Deus a colocar dentro um casal – MACHO e FÊMEA – de cada espécie como garantia de reprodução após o dilúvio. O próprio Jesus teve José – homem – como PAI e Maria – mulher – como MÂE. Os termos “ESPOSA” e “ESPOSO” são incisivos e muito claros não dando margem para dúbia interpretação. Não há duvida alguma sobre a originalidade, a legalidade e a moralidade da formação familiar estabelecida desde os primórdios dos tempos, o que há é uma vontade exacerbada de dar um ar de legalidade a distorções e desvios de comportamento sem levar em consideração o que na verdade é e nunca deixará de ser, que um casal só se forma pela união de seres de sexos OPOSTOS.
    Voltando às leis que visam dar proteção às crianças e aos jovens. É inconcebível que uma criança tenha que se sujeitar ao RIDÍCULO de ter como PAIS dois homens ou duas mulheres sem que tenham condições de expressarem com opiniões formadas sobre o que pensam da situação em que estão sendo envolvidas. Levar uma criança ao constrangimento ou expô-la ao ridículo é CRIME previsto em lei e isto não está sendo considerado nem mesmo sendo levado em conta pelos magistrados. O negócio é atender a anseios mal resolvidos á revelia da lei que eles mesmos criaram para dar proteção aos que dela dependem sem poder emitir qualquer juízo de valor ou de opção. Crianças são OBRIGADAS a aceitarem e a conviverem com a tal paternidade quando na verdade deveriam ser tratadas com o maior respeito e dignidade pelos responsáveis em aplicar e gerenciar as leis em nosso Brasil. OBRIGADAS sim, pois como imaginar que um bebe ou uma criança de dois, três, quatro anos possam emitir juízo de valor numa decisão ARBITRÁRIA como esta. Arbitrária, pois elas só se darão por conta destes absurdos quando já tiverem idade adulta e aí os estragos já estarão consumados e serão irreparáveis.
    Decide-se num tribunal entre magistrados, advogados, réus interessados, mas a parte mais IMPORTANTE – a criança – não é ouvida, sendo submetida a decisões que afrontam os princípios da formação familiar genuinamente estabelecida por DEUS.
    Há outras alternativas saudáveis que podem resolver a contento os problemas de crianças abandonadas, e isto passa pelo rompimento com a legalização da imoralidade e dos devaneios de pessoas desequilibradas e doentes nas suas emoções.
    Estamos caminhando rumo a um abismo moral perigoso que coloca em xeque a instituição maior de nossa sociedade, a FAMÍLIA. O preço pago já é muito alto pelas distorções e pelas decisões equivocadas de nossos tribunais e se algo não for feito com urgência, nos veremos num caminho sem volta restando-nos apenas assistirmos melancolicamente ao fim do maior pilar de sustentação da humanidade, a família.
    Precisamos reagir enquanto há tempo para isto, do contrário seremos culpados pelos insucessos de nossas relações nos lares, na sociedade ou onde quer que haja a presença do homem como produto da preocupação de Deus em cuidar do mundo que Ele mesmo criou.
    “…e não vos conformeis com este mundo, mas… Romanos 12 : 2”

    Grato.

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