Socialismo e liberdade de expressão à fartazana

Nessa corja de manifestantes de extrema direita que contesta impunemente (até ver…), nas ruas de Caracas, a “apropriação” por parte do Comandante Chavez de mais um canal de televisão que, à sombra de uma capitalista liberdade de imprensa, ousava sabotar a construção do socialismo “bolivariano”.
Convidamos todos os camaradas a manifestarem a sua solidariedade para com o governo venezuelano junto à respectiva embaixada. A liberdade de imprensa contra-revolucionária não passará!

Neptuno, no Mar Salgado

Greve “extra”

Metro de Lisboa encerra das 22h50 às 24h00 para preparar serviços mínimos
O Metropolitano de Lisboa vai encerrar entre as 22h50 de hoje [ontem, terça-feira] até às 24h00 para preparar os serviços mínimos da greve geral, convocada pela CGTP para quarta-feira, disse à agência Lusa fonte da empresa.

Diário Económico.

Ao que sei, o Metro de Lisboa esteve encerrado hoje durante todo o dia, rejeitando os seus funcionarios e sindicatos afectos o cumprimento de serviços mínimos. Questiono-me então qual terá sido esta “preparação de serviços mínimos”, senão tão somente uma extensão da greve para além do período que foi anunciado e pré-avisado.

Da minha parte, como contribuinte e participante como tal na empresa, espero que o referido período de absentismo resulte na respectiva marcação de faltas injustificadas e dos respectivos descontos nos salários.

República das bananas

No nosso país estabelecem-se sistematicamente relações comerciais que resultam em contratos de prestação de bens ou serviços. Contudo, há dias especiais para o normal curso dessas obrigações. Chamam-se dias de greve. Nesses dias, por artes mágicas, o direito ao amuo dos funcionários das empresas fornecedoras desses bens e serviços sobrepôe-se às regras de cumprimento desses contratos.

Nesses dias, institucionaliza-se o direito aos funcionários de uma empresa de fazerem publicidade negativa da sua entidade patronal, com justificações e objectivos discricionários e que não são chamados ao caso, forçando o patrão a violar as suas responsabilidades contratuais que antes contraiu de boa-fé. Dir-se-á que tal é um direito reivindicativo justo, porque os funcionários não foram tidos e achados nesses contratos, e que o problema do cumprimento dos contratos é do patrão, e não deles. Mesmo de um ponto de vista liberal, não havendo preceitos em contrário, estaria disposto a concordar. Afinal, a relação de trabalho deve agradar às duas partes, e se as condições de laboração devem agradar ao patrão, também as respectivas contrapartidas devem agradar aos assalariados.
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A realidade militar no Iraque

On April 29, a Delta Company patrol was responding to a tip at Al Sadr mosque, a short distance from its base. The soldiers saw men in the distance erecting barricades that they set ablaze, and the streets emptied out quickly. Then a militia, believed to be the Mahdi Army, began firing at them from rooftops and windows.

Sgt. Kevin O’Flarity, a squad leader, jumped into his Humvee to join his fellow soldiers, racing through abandoned Iraqi Army and police checkpoints to the battle site.

He and his squad maneuvered their Humvees through alleyways and side streets, firing back at an estimated 60 insurgents during a gun battle that raged for two and a half hours. A rocket-propelled grenade glanced off Sergeant O’Flarity’s Humvee, failing to penetrate.

When the battle was over, Delta Company learned that among the enemy dead were at least two Iraqi Army soldiers that American forces had helped train and arm. Continue a ler “A realidade militar no Iraque”

Pontos de Fuga

Uma ditadura à vista de todos

Quando um governo decide não renovar uma licença de transmissão televisiva por motivos que se prendem única e exclusivamente com o teor oposicionista veiculado pelo canal, de nada mais precisamos para o caracterizar como um governo autoritário e ditatorial.

Claro está que uns quantos, ainda muitos, precisarão de muito mais, muitos anos, muitas mortes, muitas prisões, muitas violações de direitos e liberdades para descobrir, com uma candura comovente, que Chávez escolheu um caminho obscuro e que, a partir desse dia, cada um segue o seu caminho. Até lá, nada como a miragem dos amanhãs que cantam e do eterno recomeço para lhes avivar o espírito e alimentar a sanha anti-capitalista.

Por cá, apenas os tumultos de protestos nos chegam filmados, quase sempre camuflados de adversativas, as oportunas adversativas, não vá o português ficar com a ideia de que a Venezuela é uma ditadura em vez de uma balão de ensaio para uma sociedade mais justa, mais livre e mais solidária.

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Chirac pt 2

EurActiv

Speaking to farmers in the north of France on 29 May, Sarkozy said that he wanted to support his country’s farming sector in order to ensure that Europe remained a strong agricultural power and to guarantee jobs for young people who wanted to become farmers. “This is an essential question for us and if they do not understand that at the WTO table, France will use its veto, that’s all,” he said.

Schiuuu… Cale-se lá com isso… Ainda me espanta os clientes…

DD:

O candidato socialista à Câmara de Lisboa, António Costa, criticou hoje o candidato do PSD por trazer para a campanha eleitoral a questão do aeroporto, afirmando que há muitos assuntos de Lisboa para debater até às eleições.

«Acho estranho que alguns candidatos queiram passar o tempo a discutir temas de política nacional, não faltam problemas na cidade para debater», disse António Costa

Ficamos a saber que o encerramento do aeroporto da Portela, com a transferência de todo o tráfego que gera, para longe do concelho de Lisboa, é um assunto sem interesse nenhum para o candidato do PS.

Aqui, no imenso Grande Vazio ao Sul, coisas destas fazem-me sorrir (temos pouco com que nos distrair).

Os sportinguistas são fassistas

A Bola

O Sporting vai enviar uma comunicação ao Bloco de Esquerda devido a um «outdoor» alegadamente colocado em terrenos do clube de Alvalade por este partido político para apoiar Sá Fernandes, candidato às eleições para a Câmara de Lisboa.

O cartaz foi colocado nos terrenos do clube junto à Avenida Padre Cruz, sem autorização do Sporting, pelo que os «leões» garantem que caso o mesmo não seja retirado será apresentada uma exposição à Comissão Nacional de Eleições