Nem se pode esperar outra coisa quando um secretário-geral de um partido diz relativamente à sua candidata presidencial (que por coincidência é sua companheira e mãe dos seus filhos):
Devia ter sido eu.
Considerei que ela tinha mais hipóteses de vencer, embora eu tivesse mais legitimidade [para ser candidato] por ser o secretário-geral do partido.
É difícil aceitar não ser candidato quando julgamos ter todas as qualificações para o ser.
Os reis voltam sempre ao poder, enquanto as rainhas apenas duram algum tempo.
[CM]
Vejam a ‘Gôche caviar’ em toda a sua magnificiência:
http://no-pasaran.blogspot.com/2007/03/gche-caviar.html
Definição do politico socialista: Quem sabe enriquecer sem produzir.
Caro LT,
O extracto que apresenta foi retirado pelo CM a uma entrevista que Hollande deu ao Sunday Times. Mas apenas uma parte. Era preferível ter ido à fonte. Se assim fosse concerteza que iria compreender a dimensão e o sentido das palavras do marido de Segolène Royal. Assim tudo parece distorcido….
Caro José F.,
Não consegui encontrar a totalidade da entrevista mas encontrei um relato mais alargado do próprio Sunday Times (http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/europe/article1557629.ece). Do que li, a nota predominante são as disputas e o mal estar generalizado entre a entourage de Segolène e o HQ do PS francês.
Caro LT,
E então não concorda que o CM exagerou a nota?
A democracia ocidental está em forte proximidade de falência:
– É o Bush, filho do Bush.
– É a Hillary, mulher do Clinton.
– É a Royal, mulher do Hollande.
Isto nos países mais avançados. Por cá, temos o “Clã Loureiro”, o “Clã Soares”, os “Rebelos de Sousa”, …..